quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Será que Paulo Portas vai cumprir o que diz?
No seguimento do pedido de demissão que o ministro das finanças Vítor Gaspar apresentou ao primeiro-ministro Passos Coelho, também Paulo Portas seguiu o mesmo caminho, embora com argumentos e motivos diferentes – o primeiro porque chegou à conclusão que as premissas tidas como correctas para ultrapassar a crise, estavam – afinal – todas erradas, e o segundo invocou “imperativos de consciência” para tomar a sua decisão “irrevogável”, acrescentando que tem sido ignorado por Passos Coelho.
Como hoje já se sabe, esta palavra - talvez de acordo com algum novo acordo ortográfico - passou a ter validade de cerca duas semanas, com ganho acrescentado de mais pastas no poder por parte do CDS/PP.
Paulo Portas tem em cima da mesa mais um teste à sua “palavra dada”, e que se relaciona com a penalização sobre o corte de 10% nas pensões da CGA. Ou seja, em Maio passado, o então ministro dos negócios estrangeiros, declarou que “esta é a fronteira que não posso deixar passar”.
Agora só resta esperar para ver se o teor dessas declarações são irrevogáveis, ou se têm o mesmo valor do que foi escrito no recente pedido de demissão.
Dinis Evangelista
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