Para mim, e penso que para a maioria dos portugueses, o negócio dos submarinos e das contrapartidas parece não ser nem vir a ficar claro nem esclarecido.
E porquê? Em primeiro lugar, porque tenho dificuldade em compreender a justificação de associar duas necessidades: a compra de submarinos e outros serviços e/ou produtos. Porque não apenas a compra dos submarinos, uma vez que se trata de uma aquisição com custos elevados e ser essa a necessidade que, em primeira medida, fará falta ao país e às suas forças armadas? Ou será que na inclusão das contrapartidas está a explicação para as chamadas "luvas" de que tanto se fala neste negócio?
Será que as empresas e os empresários portugueses, particularmente nesta fase em que a contenção de custos é fundamental, também funcionam (ou podem funcionar) assim? Claro que não. Qualquer empresário que necessite de um bem para desenvolver a sua actividade, em vez de comprar o que necessita, comprar também outra coisa qualquer (outro bem), não faltarão prejuízos e falências, más gestões, enfim irresponsabilidades de gestão.
E é desse mal que me parece que enferma este e outros negócios do Estado, que são mal geridos, porque quem os faz, por muitos prejuízos que cause, nunca são prejuízos para si nem para a sua empresa, porque são sempre pagos pelos impostos dos portugueses. E com uma agravante: no meio de tudo isto - diz-se - há as comissões.
Para finalizar vou falar de um caso concreto que não veio a público, talvez por ter ocorrido nos anos 70, antes do 25 de Abril: numa encomenda de sobressalentes para navios da nossa Armada, apareceram fatos de ballet. Parece anedota, mas aconteceu: fatos de ballet numa encomenda de sobressalentes para navios da nossa armada. Como soube disto? Estava lá, a cumprir o serviço militar, e vi.
Se houve "luvas"? Provavelmente sim, mas nessa altura nada se sabia, eram relações muito fechadas e a imprensa não podia divulgar nada - eram os tempos do lápis azul.
domingo, 18 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Comentário a notícia do DN de hoje
Se Cristo voltasse à terra, garanto que - depois de analisar o que se passa na igreja católica, que não é a sua - tomaria medidas com vista a inverter tudo (ou quase tudo) o que lá se passa. A igreja vive com base e pressupostos de obscurantismo. Teve hipótese de fazer uma revolução cultural na mentalidade das pessoas, pois já influencia há muitos anos, mas - ao contrário disso - preferiu uma igreja promotora de um povo sem ideias, não habituado a reflectir e a fazer juízos sobre as coisas. A igreja não deve caracterizar-se pela caridade, porque isso é humilhante. Devemos ser solidários e não caridosos. Por outro lado, a igreja esteve ligada a alguns crimes da História, quer na Idade Média, quer mais tarde com a inquisição.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
A quem serve a imprensa?
Martim Avillez Figueiredo sai da direcção do 'I' e deverá ser substituído por André Macedo, actual director-executivo, convidado a assumir o cargo. O agora ex-director do 'I', detentor de 5% do capital, confirmou esta tarde ao DN que deu um ultimato à administração do jornal, com um prazo - 20 de Abril - para que lhe fosse dada uma resposta que travasse a sua demissão definitiva.
O diário vive momentos de indefinição devido às dívidas do seu accionista, o Grupo Lena, que rondam os 600 milhões de euros e que, por isso, necessita de vender os activos que detém na área da comunicação social.
“Mandei uma carta à administração, a exigir responsabilidades”, disse Martim Avillez Figueiredo ao DN, adiantando que “neste momento não é” um pedido de demissão, mas que este eventual cenário “vai depender da resposta da administração”, que esteve reunida na sequência desta missiva.
O DN sabe que a direcção do 'I' já sentia há algum tempo a falta de apoio da administração. Fonte do jornal adiantou à Lusa que Avillez Figueiredo vai sair do cargo de director, mas que André Macedo só dará uma resposta à administração na segunda-feira. Foi o próprio André Macedo que anunciou à redacção do jornal a demissão do director.
O Grupo Lena necessita de encaixar dinheiro para fazer face às necessidades de financiamento para cumprir o plano de investimentos com os quais a 'holding' está comprometida: até final de 2011 necessitará de 140 milhões de euros, 46 ainda este ano (ver relacionado).
A Sojormedia, empresa do Grupo Lena que detém o 'I', estabeleceu contactos com a Impresa, mas no mês passado fonte da 'holding' de Francisco Pinto Balsemão disse ao 'Jornal de Negócios' que a proposta foi analisada, mas que não houve interesse em avançar.
Antes do lançamento do 'I', Martim Avillez Figueiredo revelou à comunicação social que o jornal representaria um investimento global de 10,4 milhões de euros. "Dará resultados positivos dentro de cinco anos. É possível tornar rentáveis produtos de informação bem feitos", vincou em Março o agora ex-director do 'I', prevendo que, com o lucro operacional que o jornal poderia dar a partir de 2013, estaria em condições de ser vendido por cinco vezes o valor do investimento (ver relacionado).
"Sinto que defraudei quase cem pessoas"
Numa carta dirigida ao presidente do conselho de administração do grupo Lena e distribuída hoje à redacção e a que a Lusa teve acesso, Martim Avillez Figueiredo refere sentir-se "defraudado".
"Fui defraudado, a minha dignidade profissional foi defraudada: sinto que defraudei quase cem pessoas que acreditaram em mim, no projecto que patrocinei e no qual verdadeiramente empenhei o meu nome", refere.
DN de 16/4/2010
Director recusa "desfigurar" o jornal
Avillez Figueiredo sai defraudado da direcção do 'I'
Na carta, o director demissionário menciona ainda a redução de custos que lhe foi pedida pela administração e que considera "desfigurar" o projecto para que foi desafiado para liderar em Julho de 2008.
"A dimensão da redução de custos que o presidente do conselho da administração da Sojormedia Capital agora me mandou implementar - redução essa aprovada por V.Exa. - irremediavelmente desfigura o projecto, tornando absolutamente impossível o cumprimento dos objectivos que me foram traçados", defende.
Martim Avillez Figueiredo dá um prazo à administração do grupo Lena para voltar atrás na decisão de reduzir os custos.
"O mais tardar até ao dia 20 [terça-feira], dever-me-á informar se pretende reverter as directrizes inviabilizadoras do projecto 'I' para o qual fui aliciado", disse.
Avillez Figueiredo pede ainda à administração que, no mesmo prazo, o informe "transparentemente, quais as perspectivas profissionais reservadas para os colaboradores do 'I'".
O diário 'I' - publicado de segunda-feira a sábado - chegou às bancas a 07 de maio do ano passado.
O meu comentário ao texto acima:
Dinis Evangelista
16.04.2010/21:37
Todos sabemos que há crise na imprensa, particularmente na escrita. Penso que essa crise vai subsistir enquanto não houver alteração de critério, isto é, quando os jornais passarem a ser feitos para os leitores, objectivo que actualmente está, em alguns casos, fora de questão. O que acontece é que os jornais são feitos em moldes que os anunciantes não retirem deles a publicidade, pois esta é a sua principal fonte de receitas. Se o jornalismo tivesse em vista o leitor e a sua inteligência, talvez não necessitasse de sujeitar-se à "humilhação" que é "portar-se dentro de determinados parâmetros" para que não lhe falte a publicidade. Devia pensar o contrário: produzir bons trabalhos de investigação e de opinião para que não lhe faltem leitores.
O diário vive momentos de indefinição devido às dívidas do seu accionista, o Grupo Lena, que rondam os 600 milhões de euros e que, por isso, necessita de vender os activos que detém na área da comunicação social.
“Mandei uma carta à administração, a exigir responsabilidades”, disse Martim Avillez Figueiredo ao DN, adiantando que “neste momento não é” um pedido de demissão, mas que este eventual cenário “vai depender da resposta da administração”, que esteve reunida na sequência desta missiva.
O DN sabe que a direcção do 'I' já sentia há algum tempo a falta de apoio da administração. Fonte do jornal adiantou à Lusa que Avillez Figueiredo vai sair do cargo de director, mas que André Macedo só dará uma resposta à administração na segunda-feira. Foi o próprio André Macedo que anunciou à redacção do jornal a demissão do director.
O Grupo Lena necessita de encaixar dinheiro para fazer face às necessidades de financiamento para cumprir o plano de investimentos com os quais a 'holding' está comprometida: até final de 2011 necessitará de 140 milhões de euros, 46 ainda este ano (ver relacionado).
A Sojormedia, empresa do Grupo Lena que detém o 'I', estabeleceu contactos com a Impresa, mas no mês passado fonte da 'holding' de Francisco Pinto Balsemão disse ao 'Jornal de Negócios' que a proposta foi analisada, mas que não houve interesse em avançar.
Antes do lançamento do 'I', Martim Avillez Figueiredo revelou à comunicação social que o jornal representaria um investimento global de 10,4 milhões de euros. "Dará resultados positivos dentro de cinco anos. É possível tornar rentáveis produtos de informação bem feitos", vincou em Março o agora ex-director do 'I', prevendo que, com o lucro operacional que o jornal poderia dar a partir de 2013, estaria em condições de ser vendido por cinco vezes o valor do investimento (ver relacionado).
"Sinto que defraudei quase cem pessoas"
Numa carta dirigida ao presidente do conselho de administração do grupo Lena e distribuída hoje à redacção e a que a Lusa teve acesso, Martim Avillez Figueiredo refere sentir-se "defraudado".
"Fui defraudado, a minha dignidade profissional foi defraudada: sinto que defraudei quase cem pessoas que acreditaram em mim, no projecto que patrocinei e no qual verdadeiramente empenhei o meu nome", refere.
DN de 16/4/2010
Director recusa "desfigurar" o jornal
Avillez Figueiredo sai defraudado da direcção do 'I'
Na carta, o director demissionário menciona ainda a redução de custos que lhe foi pedida pela administração e que considera "desfigurar" o projecto para que foi desafiado para liderar em Julho de 2008.
"A dimensão da redução de custos que o presidente do conselho da administração da Sojormedia Capital agora me mandou implementar - redução essa aprovada por V.Exa. - irremediavelmente desfigura o projecto, tornando absolutamente impossível o cumprimento dos objectivos que me foram traçados", defende.
Martim Avillez Figueiredo dá um prazo à administração do grupo Lena para voltar atrás na decisão de reduzir os custos.
"O mais tardar até ao dia 20 [terça-feira], dever-me-á informar se pretende reverter as directrizes inviabilizadoras do projecto 'I' para o qual fui aliciado", disse.
Avillez Figueiredo pede ainda à administração que, no mesmo prazo, o informe "transparentemente, quais as perspectivas profissionais reservadas para os colaboradores do 'I'".
O diário 'I' - publicado de segunda-feira a sábado - chegou às bancas a 07 de maio do ano passado.
O meu comentário ao texto acima:
Dinis Evangelista
16.04.2010/21:37
Todos sabemos que há crise na imprensa, particularmente na escrita. Penso que essa crise vai subsistir enquanto não houver alteração de critério, isto é, quando os jornais passarem a ser feitos para os leitores, objectivo que actualmente está, em alguns casos, fora de questão. O que acontece é que os jornais são feitos em moldes que os anunciantes não retirem deles a publicidade, pois esta é a sua principal fonte de receitas. Se o jornalismo tivesse em vista o leitor e a sua inteligência, talvez não necessitasse de sujeitar-se à "humilhação" que é "portar-se dentro de determinados parâmetros" para que não lhe falte a publicidade. Devia pensar o contrário: produzir bons trabalhos de investigação e de opinião para que não lhe faltem leitores.
Eles comem tudo
Publicado no Diário de Notícias online, de hoje - 16/4/2010
Embora não desempenhem cargos de gestão, administradores são bem pagos.
Por cada reunião do conselho de administração das cotadas do PSI--20, os administradores não executivos- ou seja, sem funções de gestão - receberam 7427 euros. Segundo contas feitas pelo DN, tendo em conta os responsáveis que ocupam mais cargos deste tipo, esta foi a média de salário obtido em 2009. Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier e João Vieira Castro são os "campeões" deste tipo de funções nas cotadas, sendo que o salário varia conforme as empresas em que trabalham.
Proença de Carvalho é o responsável com mais cargos entre os administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vice-presidente da mesa da assembleia geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia. E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas. Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252 mil euros. Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões, Proença de Carvalho recebeu, em média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.
O segundo mais bem pago por reunião é João Vieira Castro (na infografia, a ordem é pelo total de salário). O advogado recebeu, em 2009, 45 mil euros por apenas quatro reuniões, já que é presidente da mesa da assembleia geral do BPI, da Jerónimo Martins, da Sonaecom e da Sonae Indústria. Segue- -se António Nogueira Leite, que é administrador não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos. O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros destas companhias. O que corresponde a mais de 5300 euros por reunião.
O ex-vice presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco é outro dos "campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009, Aguiar--Branco recebeu 8080 euros, ou seja, 4040 por reunião.
Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI, António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado (não está contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que não consta do relatório da empresa). Tendo estado presente em 22 encontros dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por reunião, mais de 3700 euros.
Apesar de desempenhar apenas dois cargos como administrador não executivo, o vice-reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Vítor Gonçalves, recebeu mais de 200 mil euros no ano passado. Membro do conselho geral de supervisão da EDP e presidente da comissão para as matérias financeiras da mesma empresa, o responsável é ainda administrador não executivo da Zon, tendo um rácio de quase 5700 euros por reunião.
COMENTÁRIOS:
Dinis Evangelista
16.04.2010/10:45
Portugal - Lisboa
Isto está a saque. Eles são donos da moral e do saber, e levam tudo. O povo sofre e passa fome, mas eles comem tudo. O país está na miséria, mas eles vivem bem. O país está na bancarrota, mas eles têm contas recheadas. E, por improvável que pareça, está tudo calmo. Não há, por parte deles qualquer problema de consciência. E alguma imprensa dá-lhes o espaço todo para opinar. Alguma imprensa também tem algumas responsabilidades. Deveria denunciar mais.
Embora não desempenhem cargos de gestão, administradores são bem pagos.
Por cada reunião do conselho de administração das cotadas do PSI--20, os administradores não executivos- ou seja, sem funções de gestão - receberam 7427 euros. Segundo contas feitas pelo DN, tendo em conta os responsáveis que ocupam mais cargos deste tipo, esta foi a média de salário obtido em 2009. Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier e João Vieira Castro são os "campeões" deste tipo de funções nas cotadas, sendo que o salário varia conforme as empresas em que trabalham.
Proença de Carvalho é o responsável com mais cargos entre os administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vice-presidente da mesa da assembleia geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia. E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas. Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252 mil euros. Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões, Proença de Carvalho recebeu, em média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.
O segundo mais bem pago por reunião é João Vieira Castro (na infografia, a ordem é pelo total de salário). O advogado recebeu, em 2009, 45 mil euros por apenas quatro reuniões, já que é presidente da mesa da assembleia geral do BPI, da Jerónimo Martins, da Sonaecom e da Sonae Indústria. Segue- -se António Nogueira Leite, que é administrador não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos. O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros destas companhias. O que corresponde a mais de 5300 euros por reunião.
O ex-vice presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco é outro dos "campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009, Aguiar--Branco recebeu 8080 euros, ou seja, 4040 por reunião.
Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI, António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado (não está contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que não consta do relatório da empresa). Tendo estado presente em 22 encontros dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por reunião, mais de 3700 euros.
Apesar de desempenhar apenas dois cargos como administrador não executivo, o vice-reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Vítor Gonçalves, recebeu mais de 200 mil euros no ano passado. Membro do conselho geral de supervisão da EDP e presidente da comissão para as matérias financeiras da mesma empresa, o responsável é ainda administrador não executivo da Zon, tendo um rácio de quase 5700 euros por reunião.
COMENTÁRIOS:
Dinis Evangelista
16.04.2010/10:45
Portugal - Lisboa
Isto está a saque. Eles são donos da moral e do saber, e levam tudo. O povo sofre e passa fome, mas eles comem tudo. O país está na miséria, mas eles vivem bem. O país está na bancarrota, mas eles têm contas recheadas. E, por improvável que pareça, está tudo calmo. Não há, por parte deles qualquer problema de consciência. E alguma imprensa dá-lhes o espaço todo para opinar. Alguma imprensa também tem algumas responsabilidades. Deveria denunciar mais.
terça-feira, 13 de abril de 2010
EDP - salários, prémios e serviços prestados
De acordo com o que li e ouvi nos órgãos de comunicação social, o presidente da EDP auferiu, no conjunto de salários e prémios, valor superior a €8.300,00 por dia.
Há quem argumente que tem esse direito, mas por mim acho exagerado num País onde se passa fome, onde há desemprego e muito emprego mal pago.
Por outro lado, e é por isso que escrevo este texto, existem maus serviços prestados aos clientes da EDP, como é o meu caso numa habitação de que sou proprietário, algures no Ribatejo, que contratei potência que não é cumprida por parte da empresa.
Já fiz reclamações, os técnicos já lá foram várias vezes, fazem medições e confirmam que a potência é de facto inferior à contratada.
Envio correspondência através de e-mail’s para a EDP, que não responde.
Algumas pessoas da vizinhança, residentes permanentes, para não estarem a sofrer as consequências do desligar constante do quadro da electricidade, acabam por contratar potência superior e, consequentemente, acabam por pagar mais.
Mas não é só naquele local que as coisas assim acontecem, pois já houve referência a caso idêntico no programa “Nós por Cá” da SIC.
Pelo que acabo de descrever, faço a seguinte sugestão ao senhor presidente da EDP: sem perder de vista os salários e prémios a que tem direito, não esqueça os clientes que também têm direitos decorrentes dos contratos que fazem com a empresa a que preside.
Há quem argumente que tem esse direito, mas por mim acho exagerado num País onde se passa fome, onde há desemprego e muito emprego mal pago.
Por outro lado, e é por isso que escrevo este texto, existem maus serviços prestados aos clientes da EDP, como é o meu caso numa habitação de que sou proprietário, algures no Ribatejo, que contratei potência que não é cumprida por parte da empresa.
Já fiz reclamações, os técnicos já lá foram várias vezes, fazem medições e confirmam que a potência é de facto inferior à contratada.
Envio correspondência através de e-mail’s para a EDP, que não responde.
Algumas pessoas da vizinhança, residentes permanentes, para não estarem a sofrer as consequências do desligar constante do quadro da electricidade, acabam por contratar potência superior e, consequentemente, acabam por pagar mais.
Mas não é só naquele local que as coisas assim acontecem, pois já houve referência a caso idêntico no programa “Nós por Cá” da SIC.
Pelo que acabo de descrever, faço a seguinte sugestão ao senhor presidente da EDP: sem perder de vista os salários e prémios a que tem direito, não esqueça os clientes que também têm direitos decorrentes dos contratos que fazem com a empresa a que preside.
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